GT Produção Laboratorial: Eletrônicos
Coordenadora: Sandra Freitas
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19 de abril de 2004

MANHÃ

9h30 - Ivete Cardoso Roldão e Rogério Eduardo R. Bazi
Espelho Urbano: a experiência
na área de TJ na PUC-Campinas

O trabalho mostra a experiência na área de telejornalismo através da produção pelos alunos das Disciplinas Jornalismo Aplicado I e II , sexto e sétimo períodos matutino e noturno de forma integrada com os alunos da disciplina Telejornalismo, terceiro e quarto semestres, do programa ESPELHO URBANO. O Espelho vai ao ar na TV Universitária de Campinas - canal 10, a cabo, NET é exibido desde o ano 2000 e a partir de 2004 passa a ter periodicidade semanal. É composto de entrevistas e reportagens voltadas para a cidadania.

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9h45 - Célia Maria Ladeira Mota
Como o Telejornalismo
constrói significados sobre o Brasil

A partir da perspectiva dos Estudos Culturais da Comunicação, o trabalho tem por objetivo examinar as representações da nossa realidade no telejornalismo diário da TV-Globo, mais exatamente no Jornal Nacional, tomando por princípio a idéia de que uma nação não é apenas uma entidade política mas algo que produz sentidos, que constrói significados sobre o que é ser brasileiro, sobre o que é o Brasil. Ou seja, a nação é um sistema de representação cultural, segundo Stuart Hall. Da mesma forma, o telejornalismo é um outro sistema de representação cultural que interage com as práticas do sistema maior da nação.

Com base nestes princípios, o trabalho examina como o telejornalismo contribui, dentro de uma perspectiva discursiva que une texto e imagem, para uma certa representação do país em que vivemos. O objetivo do trabalho é o de refletir sobre o modo como as notícias constróem a idéia de nação como uma comunidade simbólica que gera identidade e lealdade. Além disso, examinamos também como texto e imagem interagem nesta construção do real.

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10h00 - Luís Fernando Rabello Borges
A Relação entre Som e Imagem no TJ:
uma experiência didática

O presente trabalho diz respeito à Oficina de Vídeo por mim desenvolvida na Semana da Comunicação da FACVEST, em Lages/SC, em 25/10/2002. A Oficina contemplou a relação entre som e imagem no telejornalismo, com base em um estudo apresentado no IV Encontro de Comunicação e Educação, realizado na UEPG, em Ponta Grossa/PR, em agosto do mesmo ano, sobre a relação entre som e imagem no Telecurso 2000. Na Oficina aqui em questão, foi feita uma transposição desse estudo para o telejornalismo. Iniciei a Oficina com uma atividade prática, que consistiu em entregar, a cada aluno, uma folha de papel com a transcrição do texto falado de uma reportagem telejornalística, para que eles idealizassem e descrevessem as imagens correspondentes, não importando a quantidade. Meia hora depois, mostrei aos alunos a reportagem original. A total discrepância entre as imagens por eles vislumbradas e as imagens "verdadeiras" foi o mote para a questão central da Oficina: a relação entre som e imagem praticamente não é explorada nos telejornais. Isso posto, aí sim parti para um maior detalhamento da reportagem telejornalística e seus elementos - mas aí esse conteúdo já estava permeado por uma visão crítica com relação às práticas jornalísticas.

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10h15 - Beatriz Becker
(Estudantes: Diego Rebouças e Marcos Oliveira)

No Ar: o TJ UFRJ

O TJ.UFRJ, www.tj.ufrj.br, é um projeto, em funcionamento, de um site de produção de conteúdo jornalístico e informativo veiculado na Internet. Trata-se de um dos primeiros telejornais universitários veiculados na Internet. Aposta na plena utilização de toda a capacidade de comunicação e interatividade da grande rede e se propõe a explorar o conceito de convergência de mídias, buscando utilizar, adequar e aprimorar diferentes linguagens e tecnologias na sua produção. A proposta do TJ.UFRJ é funcionar como um laboratório para os alunos do Curso de Jornalismo da UFRJ, buscando colocá-los em contato com a prática, as novas tecnologias de comunicação, as questões e os desafios atuais da formação e da prática jornalísticas.

O TJ.UFRJ, por estar disponível na rede para quem quiser acessá-lo, também tem a preocupação de oferecer, da melhor maneira possível, visibilidade aos acontecimentos da UFRJ e servir como memória digital da Universidade. Pretende firmar-se como uma mídia dentro da UFRJ, que valorize e exponha a produção acadêmica da Escola de Comunicação e de outras unidades. Para isso, o projeto almeja não só expor e divulgar o material produzido pelos alunos que dele participam, mas também abrir espaço exclusivamente dedicado à Pesquisa. Ali estão disponíveis, de modo permanente, textos de Professores da Universidade para serem consultados como referência bibliográfica e entrevistas de caráter mais teórico, que podem ser consultadas a qualquer momento.

Já foi possível levar o Projeto a uma indicação do Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação, oferecido anualmente pela Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. O projeto ainda tem um grande potencial multidisciplinar, uma vez que congrega em torno de um objetivo comum alunos de períodos diversos da Escola de Comunicação. No entanto, a multidisciplinaridade do TJ.UFRJ poderá ser ampliada, caso possa contar com uma infra-estrutura maior, especialmente através da consolidação da parceria com a Central de Produção Multimídia da ECO e com recursos financeiros fundamentais para a compra de materiais permanente e de consumo. Desse modo, temos certeza, O TJ UFRJ continuará servindo não apenas aos interesses do público universitário, mas de toda a comunidade interessada no conteúdo jornalístico e informativo de sua produção, seja em texto e/ou em vídeo e/ou em áudio. Para a equipe do TJ.UFRJ, fazer boa comunicação significa aliar o que a tradição consagrou como eficiente a uma constante inovação e experimentação. É com esse lema que cada parte do site é desenvolvida, levando em conta as potencialidades dos recursos sonoros, visuais e textuais. O conteúdo é constantemente posto à prova e o modo como ele será veiculado é sempre questionado.

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11h00 - Suyanne Tolentino
Núcleo Antena: produção audiovisual c/ ênfase TJ

O Núcleo Antena pertence a Central Integrada de Comunicação do Curso de Comunicação Social da PUCPR. Atua como pólo de desenvolvimento e prática na criação, produção e execução de projetos jornalísticos livres. A integração com o corpo docente, mercado e comunidade propiciam aos alunos estarem mais próximos da realidade profissional.O principal objetivo do Núcleo é a realização de programas de vídeo solicitados por clientes reais para integrar o aluno a prática e ao mercado de trabalho.

Através do Núcleo que funciona como uma Agência de Telejornalismo Experimental o aluno vai poder colocar em prática a teoria que aprende em sala de aula. O aluno tem a oportunidade de passar por diversos setores de uma emissora de tv, compreendendo melhor cada parte do processo para elaboração de um programa ou telejornal.

Durante o ano de 2003 forma desenvolvidos cerca de 8 vídeos Institucionais e 8 pequenas reportagens de 1min e 30,para a TV Lúmem Canal Futura no Paraná. Nestes "programetes" os futuros jornalistas mostram aos telespectadores como fazer os mais variados tipos de produtos como guitarras, velas, etc. O objetivo do Arte de Fazer é mostrar às pessoas, de forma simples, rápida e agradável, esse processo de fabricação. Com uma linguagem clara, o telespectador é convidado a ver "como se faz".

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11h15 - Paulo Ernesto Saraiva Serpa
Projeto Experimental TJ:
a exp. com documentários sobre o Rio Cocó

Atualmente, o mercado midiático, vivenciando a transição tecnológica, exige do profissional uma atuação polivalente e especializada. Nesse sentido, o Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza - UNIFOR foi estruturado para possibilitar ao aluno o domínio de habilidades gerais do profissional de Comunicação e específicas do Jornalismo. Os conceitos trabalhados na habilitação são postos em prática no Projeto Experimental, em que são desenvolvidas atividades específicas da profissão, em que descobrem seus talentos e habilidades de liderança e tomada de decisão. Na disciplina Projeto Experimental em Telejornalismo, os alunos definem a pauta, fazem a realização, decupagem, edição de imagens, edição de texto e sonorização. No semestre 2003.2, foi realizada a produção de vídeos documentários sobre o Rio Cocó (numa extensão de 47 km, desde sua nascente, já poluída, em Pacatuba, até sua foz, em Fortaleza); e a Organização Não-Governamental Encine, que atua na área de capacitação profissionalizante em TV, teatro e animação, para estudantes da escola pública do ensino médio. Os alunos sentiram-se desafiados pelo uso de equipamentos de gerações diferentes, instalados nos laboratórios de telejornalismo da UNIFOR (stúdios, ilhas de edição linear e não-linear, câmaras digitais e camcord, e teleprompter).

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11h30 - Marcelo Barbalho
Foto-entrevista: um estudo sobre
Novas Tecnologias e Fotografia

O trabalho proposto visa discutir o impacto das novas tecnologias no fotojornalismo a partir de uma série de entrevistas realizadas por estudantes da Universidade de Fortaleza (Unifor) com fotógrafos que atuam ou atuaram em algum momento de suas carreiras como repórteres-fotográficos. Através do acervo de vinte entrevistas realizadas nos últimos dois anos pelos alunos da disciplina de Fotojornalismo, acredito ser possível traçar um panorama do atual momento de transição em que vive a fotografia jornalística brasileira. Fotógrafos experientes e conceituados analisam através de entrevistas por e-mail ou por telefone (gravadas no estúdio de rádio da Unifor) o caminho sem volta que representa a fotografa digital no jornalismo. Apontam vantagens inquestionáveis oferecidas por esse novo meio de captação de imagem, mas também alertam sobre os riscos da manipulação profunda - e na maioria das vezes imperceptível - a que a fotografia está sujeita nos dias de hoje, graças principalmente a programas de tratamento de imagem como o photoshop. Entre os entrevistados pelos estudantes estão nomes de peso do fotojornalismo brasileiro, como Hélio Campos Mello (atual diretor de redação da IstoÉ), João Bittar (ex-editor de fotografia da Folha de S. Paulo), Luis Humberto (ex-Veja e professor-pesquisador da Universidade de Brasília) e Juca Martins (co-fundador da F-4, agência de fotografia pioneira no país).

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11h45 - Wagner Ivan
Cobertura Inauguração TV FEEVALE:
uma atividade de ensino

Estabelecer uma TV Universitária pressupõe pensar uma programação especial, com características peculiares, distintas daquelas que se verificam nas emissoras comerciais. Sua finalidade básica é produzir e transmitir programas educativos, informativos, científicos, culturais, esportivos e de serviços, que promovam a difusão de conhecimento e o desenvolvimento social.

Com base nessa premissa, dia 17 de outubro de 2002 foi inaugurada a TV Feevale.

Seguindo os princípios da Instituição - da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão - a programação inicial teve como foco três âmbitos:

1. Âmbito Midiático
2. Âmbito Universitário
3. Âmbito Comunitário

Realizada com a efetiva participação de alunos estagiários e voluntários, que respondem pela elaboração de pauta, reportagem, edição e apresentação dos programas, a TV Feevale possui quatro programas regulares semanais, de caráter jornalístico, além de programas especiais, institucionais,
publicitários e cobertura de eventos ao vivo.

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12h00 - Letícia Afonso Rosa Garcia
O processo de construção da mensagem telejornalística em sala de aula:
palavra,som e imagem

Ver no televisor a reprodução da realidade distante, que não foi possível vivenciar in loco faz da televisão no Brasil o meio de informação mais utilizado pela população. Segundo dados do IBGE do ano de 2000, 87% dos lares brasileiros de norte a sul do Brasil possuem televisores. Em 18 de setembro de 1950, quando foi inaugurada a televisão brasileira, não existiam aparelhos-receptores no país. Assis Chateaubriand importou 200 televisores especialmente para a inauguração da TV brasileira. Atualmente, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletrodomésticos (Eletros), existem cerca de 80 milhões de televisores no Brasil. Esses números mostram o crescimento e a consolidação da televisão como um meio de comunicação, que se diferencia dos demais por reproduzir a realidade através da imagem. A imagem em movimento é a base das formas de expressão mais abrangentes dos dias atuais. Na televisão, três linguagens se fundem na produção de uma única mensagem: a linguagem verbal, a linguagem visual e a linguagem sonora. Neste artigo, propomo-nos a investigar o processo de construção da mensagem telejornalística, que tem seduzido a população brasileira ao longo dos 53 anos da sua existência e ainda entender como se dá o processo ensino- aprendizagem do telejornalismo entre os acadêmicos do curso de Jornalismo da Unipar - Cascavel.

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TARDE

14h30 - Juliano Maurício (estudante: Carolina Yada)
Página Aberta: uma experiência de
práxis que medeia o ensino e a extensão

A Página Aberta é uma revista laboratorial produzida para o suporte on-line e elaborada na disciplina Jornalismo Aplicado no 6° semestre do curso de Jornalismo da PUC-Campinas. A publicação é gestada por alunos, sob orientação docente, e visa levar à comunidade (alunos, professores e funcionários) das faculdades de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Turismo, Artes Visuais e Letras, do Centro de Linguagem e Comunicação, informações sobre assuntos estudantis, cultura, lazer, comportamento, além da repercussão dos temas de interesse profissional do público-alvo. Em seis meses de produção, o desafio do processo de realização da revista foi conciliar a participação de aproximadamente 60 alunos, sub-divididos em equipes, para a elaboração do design, conteúdo, arquitetura da informação, com a dinâmica redacional produzida nas relações do mercado de trabalho. O projeto revestiu-se de características intrínsecas da prática extensional na Universidade, gerando apontamentos acerca da convivência curricular de práticas laboratoriais, e sua intersecção com o mercado e a sociedade. A experiência evidenciou a importância do domínio de aportes técnicos da mídia Internet, articulado a novos processos de trabalho e à redefinição de estruturas editoriais, como necessária à formação do profissional do jornalismo.

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14h45 - Ruben Dargã Holdorf
Canal da Imprensa: espaço
reflexivo da agência de jornalismo

A parceria desenvolvida entre alunos e professor no curso de jornalismo do UNASP originou uma agência de notícias on line em 2000. O projeto da Agência Brasileira de Jornalismo - ABRAJOR - reforça o aprendizado prático dos futuros profissionais de imprensa. Deste modo pretende-se aprefeiçoar a qualidade editorial e de produção dps alunos, preparando-os para atiuar no mercado. Destaca-se um dos ambientes de trabalho a revista CANAL DA IMPRENSA - www.canaldaimprensa.com.br . Ela tem sido o carro-chefe da Agência desde agosto de 2002.

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15h00 - Amarildo Augusto
Diário do Campus:
jornal on line do Curso CS da UNASP

Criado há quatro anos, então com o nome de Unaspress, o Diário do Campus é um jornal on line mantido pelos alunos de primeiro e segundo anos da habilitação de Jornalismo do Curso de Comunicação Social do Centro Universitário Adventista, Unasp, Campus Engenheiro Coelho. Mais que um laboratório, o projeto permite aos alunos a convivência em um ambiente muito similar ao de uma redação jornalística. Já a partir do segundo semestre do curso, eles passam a conviver com a preparação da notícia, desde a etapa da elaboração das pautas, passando pela checagem da informação in loco, a entrevista com as fontes correspondentes e a redação final. Os fatos noticiados são todos aqueles relacionados com o dia-a-dia do campus e de seus dez cursos, além da rotina dos alunos externos e do internato, e da comunidade de professores e funcionários. O material produzido atende também a expectativa do público externo, que tem interesse no cotidiano do Unasp. Serve ainda como base para os alunos dos outros anos do curso, em disciplinas como Jornalismo Empresarial, Radiojornalismo e Telejornalismo. Ou seja, o Diário funciona como uma espécie de agência de notícias interna do curso. O projeto funciona entre os meses de março e junho e agosto a novembro. Faz parte ainda da Agência Brasileira de Jornalismo (Abrajor), que abrange também o Canal da Imprensa, veículo on line, na área de jornalismo opinativo.

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15h15 - Sílvio Saraiva Junior
Comparação de Enunciados on line esportivos

Este trabalho trata da análise comparativa de três diferentes textos, provindos de diferentes endereços eletrônicos (UOL Esporte - www.uol.com.br/esporte, Gazeta Esportiva - www.gazetaesportiva.net e a Página Oficial da equipe do São Paulo Futebol Clube, www.spfc.com.br), sobre um mesmo fato noticioso, um jogo amistoso entre o São Paulo Futebol Clube e o Bolton Wanderes, da Inglaterra.

A análise proposta neste trabalho segue a linha da análise do discurso, mais precisamente a das teorias enunciativas, onde serão vistas as marcas textuais que nos apresentam as diversas maneiras de se elaborar um texto escrito sob o suporte eletrônico on-line sobre um fato exato, o resultado de um jogo de futebol e seus desdobramentos, avaliando as doses de objetividade e subjetividade empregadas em cada notícia estudada, bem como os interesses dos meios e suas identidades editoriais que são revelados através do emprego da língua em sua atualização textual.

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15h30 - Edson Spenhof
A experiência laboratorial na
Rádio Universitária de Goiânia

Cobertura ao vivo das últimas três eleições; participação em várias coberturas da reunião anual da SBPC; transmissão das finais do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil; noticiário diário de segunda à sexta-feira; entrevistas, debates e aprofundamento dos temas em revista semanal; programas diários de entretenimento e sobre todos os gêneros musicais; programas semanais e quinzenais sobre rock, blues e bossa nova; serviço e esporte diário e semanal; programa semanal para crianças (o único de Goiás e um dos poucos do Brasil).

Esse é um breve relato do que é levado ao público dos 870 AM da Rádio Universitária da UFG por uma equipe formada por dois professores e cerca de 70 alunos da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia envolvidos permanentemente (mais de 90 durante as eleições). Além de divulgar essa experiência, pretendemos penetrar na discussão sobre os enormes ganhos pedagógicos que ela gera ao propiciar a vivência real da futura profissão, as vantagens e desvantagens de ser histórica e hegemonicamente caracterizada por atividades extracurriculares e sobre o fato de manter a relação com o público, essencial para qualquer atividade laboratorial de jornalismo.

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16h15 - Ilka Goldschmidt e Mariângela Torrescana
Rádio/TV EFAPI:
a emoção que você ouve! A emoção que você vê!

O projeto "Rádio / TV EFAPI" constituiu-se em um verdadeiro "laboratório jornalístico" ao assumir, durante nove dias, a função de veículo oficial da EFAPI 2003 - XIV Edição da Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó, considerada a maior expo-feira multisetorial do Estado de Santa Catarina.

O projeto nasceu da parceria entre a Universidade Comunitária Regional de Chapecó e a Prefeitura, com o objetivo de oferecer um espaço para a difusão do conhecimento e da informação, oportunizando, aos acadêmicos, o desenvolvimento de atividades práticas em um ambiente real de mercado, além de valorizar e ampliar os diversos espaços culturais do município e região, potencializar as ações da UNOCHAPECÓ e de proporcionar momentos de entretenimento e lazer as mais de 400 mil pessoas que visitaram as instalações do Parque Tancredo Neves, local do evento.

Com uma programação diária de mais de 10 horas, a Rádio/TV Efapi envolveu mais de 80 alunos sob a orientação de dois professores da área de radiodifusão. Todas as transmissões foram ao vivo, com boletins de diferentes pontos do Parque, apresentando matérias previamente editadas, entrevistas ao vivo, prestação de serviço e entretenimento. A experiência oportunizou aos alunos obter feedback imediato do público e a convivência com a imprensa local

O trabalho constituiu-se em uma vitrine para os futuros jornalístas, bem como para o Curso de Jornalismo e a própria Instituição de Ensino Superior, abrindo caminhos para outros projetos em parceria com os mais diferentes setores da sociedade.

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16h30 - Gilda Soares
Rádio Poste UVV

Desde que a Rádio Poste UVV entrou no ar, em meados do segundo semestre de 2003, dois fatores têm chamado a atenção dos professores e alunos de Jornalismo da UVV: o entusiasmo e a troca de idéias entre os alunos do curso. A procura pelos serviços prestados pela emissora intra-muros da universidade, tem sido grande por parte da comunidade universitária como um todo. O projeto, implantado como forma de garantir uma produção laboratorial aos alunos do 4º período de jornalismo, na disciplina de Radiojornalismo, caiu no gosto de todos e hoje é apresentado de segunda a sexta-feira, nos intervalos de aula dos turnos matutino, vespertino e noturno do Centro Universitário Vila Velha, com a colaboração dos alunos de outros períodos do curso de jornalismo. Ao todo, são cinco programas semanais de quinze minutos, com conteúdo diferente a cada dia.

Liberdade de expressão, humor, prestação de serviço, informação e música têm feito parte da programação da Rádio Poste UVV. Mas essa produção laboratorial não tem como objetivo apenas oportunizar aos alunos a prática mais efetiva do jornalismo eletrônico, quer também criar um veículo mais alternativo e criativo, que possibilite aos alunos experimentarem uma linguagem nova no radiojornalismo. Acreditamos que dessa forma eles terão uma experiência acadêmica mais rica, a ponto de torná-los profissionais e sujeitos mais críticos, um dos elementos fundamentais ao jornalista.

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16h45 - Rita de Cássia Romeiro Paulino
Jornalismo on line

Jornal On Line: um case que relata o uso de sistemas de gestão de gestão de conteúdo.
A facilidade de publicação de conteúdo na INTERNET requer normalmente conhecimentos técnicos da linguagem HTML ou de alguns programas especializados em construção de sites. Nesta exposição o objetivo é mostrar como aqueles sistemas podem facilitar e até simular uma redação virtual e apresenta um case do jornal on line da Agência Junior de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá.